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Semifinalista, Cirstea destaca trabalho com Johansson
29/03/2023 às 22h41

Cirstea vive ótimo momento no circuito, com quartas em Indian Wells e semi em Miami

Foto: Jimmie48/WTA

Miami (EUA) - Semifinalista do WTA 1000 de Miami, Sorana Cirstea vive ótimo momento no circuito, já que também chegou às quartas em Indian Wells há duas semanas. Um dos motivos para a fase da experiente romena de 32 anos é o trabalho com seu novo técnico, o sueco Thomas Johansson, ex-número 7 do mundo.

Cirstea encerrou a temporada passada ainda em setembro, por conta de lesão no ombro, e começou treinar com Johansson na pré-temporada em dezembro. A ex-número 21 do mundo aparece atualmente no 74º lugar do ranking e tenta recuperar posições nas próximas semanas. A campanha em Miami já deixa bem perto de voltar ao top 40.

"A maneira como estou jogando agora é por causa dele", disse Cirstea, durante entrevista coletiva. "Ele está melhorando muitas áreas do meu jogo e me ajudando a ver o tênis com outros olhos, a ser mais inteligente em quadra. É por isso que estou jogando tão bem. Estou muito feliz com nosso trabalho".

"Acho que quando ele ainda jogava, conseguia ler estilo dos adversários muito bem. Então ele começou a me ensinar um pouco disso. Além disso, eu disse a ele para me ensinar um pouco de sua mentalidade e espero que isso possa me ajudar em quadra. Meus golpes sempre estiveram lá, mas às vezes eu não conseguia ver certas coisas", ponderou a tenista, que voltar a uma final de WTA 1000 depois de dez anos. Em 2013, ela foi vice-campeã em Toronto.

Cirstea ainda não perdeu sets em Miami e eliminou duas top 10 no caminho para a semi, tendo passado pela número 4 do mundo Caroline Garcia na segunda rodada e pela vice-líder do ranking Aryna Sabalenka nas quartas, marcando um duplo 6/4 nesta quarta-feira.

"Eu tinha confiança no meu jogo. Sabia que estava jogando bem e que se eu fosse agressiva, teria minha chance, e foi exatamente o que fiz hoje. Estou muito feliz pela vitória contra a Aryna, porque ela tem jogado muito bem ultimamente. Ela é provavelmente uma das duas ou três melhores jogadoras do circuito. Isso me dá muita confiança", comenta a romena, que espera a vencedora entre Petra Kvitova e Ekaterina Alexandrova.

"Acho que as pessoas gostam de falar da sua idade, dos anos e dos resultados, mas nunca faço isso. Só cuido da minha vida, trabalho duro e faço minhas coisas. Acredito no meu jogo e no trabalho com meu treinador. Não sou definida por números. Entrei em quadra sabendo teria uma partida muito difícil. Aryna bate forte, então eu tinha que me manter firme e estou muito feliz com meu desempenho hoje".

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