Oeiras (Portugal) - De volta ao circuito depois de se recuperar de uma lesão nas costas, a ex-número 2 do mundo Anett Kontaveit se sente confiante para a sequência da temporada. A estoniana está em Portugal nesta semana, disputando o Grupo II da Zona Euro-Africana da Billie Jean King Cup, mas depois só jogará torneios grandes no saibro, os WTA 1000 de Madri e Roma, e também Roland Garros.
"Sei que caí um pouco no ranking, mas se eu jogar bem, tenho chance contra qualquer jogadora do mundo. Acredito muito em mim mesma e no meu nível de tênis. O mais importante é que eu posso competir estando 100%", disse Kontaveit, durante entrevista coletiva em Portugal. A jogadora de 27 anos aparece atualmente no 69º lugar do ranking e estava fora do circuito desde fevereiro. "Tive alguns problemas de saúde no ano passado, inclusive a Covid-19, então foi um ano difícil para mim. Então o principal objetivo é estar saudável".
"Minhas costas não permitem que eu faça um calendário muito longo e jogando tantos torneios seguidos. Não quero ter esse problema de novo. Vou jogar algumas partidas nessa semana, ter um tempo de recuperação, treinar de novo, e ir voltando aos poucos ao circuito. Preciso ter cuidado, não tenho mais 20 anos", ponderou a tenista, que nesta semana venceu os jogos contra a sul-africana Isabella Kruger e a kosovar Arlinda Rushiti em sets diretos.
Durante a disputa da competição por equipes em Oeiras, no saibro português, Kontaveit e suas companheiras de equipe ainda enfrentarão adversárias da Lituânia, Geórgia e Irlanda. E no outro grupo estão Grécia, Portugal, Malta, Israel e Bósnia e Herzegovina. Dois países vão subir para o Grupo I, enquanto outros dois caem para o Grupo III.
"É um bom teste para mim, porque é o meu primeiro torneio de volta ao circuito. Estava sem jogar há alguns meses. Mas por enquanto tudo bem. Não senti dores nas costas durante essas partidas, então estou muito feliz por isso", comentou a estoniana. "Acho que é a forma perfeita para disputar minhas primeiras partidas. Estou focada jogo a jogo, sem focar muito lá na frente. Gosto muito desse ambiente de equipe e de representar meu país. Estou muito feliz por isso".
A estoniana também falou sobre o cenário do tênis em seu país e as perspectivas para o futuro. "Durante muitos anos, a Kaia [Kanepi] liderou. Ela chegou ao topo antes de mim. E hoje, nós duas estamos jogando em alto nível. Espero que possamos tornar o tênis mais popular e servir de inspiração para as mais jovens".