Monte Carlo (Mônaco) - Tenista com permanência constante no top 10 e com cinco títulos de nível 500 na carreira, Andrey Rublev estará neste domingo mais uma vez diante da chance de conquistar o maior troféu de sua carreira. Ele já falhou duas vezes em decisões de Masters 1000, em Monte Carlo e em Cincinnati de 2021, e por isso quer entrar em quadra às 9h30 deste domingo com mentalização diferente.
“Não quero pensar que é mais uma final, tentarei manter a rotina", afirmou ele na entrevista oficial. "Basta fazer o mesmo que nos outros dias. Relaxar, fazer tratamento muscular e depois jantar, só isso", explicou. “Espero que haja um atraso de chuva na outra semifinal e que sejam três sets. Espero que eles adiem até amanhã", brincou.
E não faltou muito para isso. Holger Rune só ganhou de Jannik Sinner no terceiro já na fria noite de Monte Carlo, em que a sensação térmica não passava dos 11 graus. "Holger corre muito e lê o jogo muito bem", avaliou ele, que ganhou uma e perdeu a outra diante do dinamarquês. "Não dá ritmo, tenta fazer drop shots, bater com força total ou ir para a rede".
O russo admitiu que não gosta muito dos tenistas que apressam os pontos, como foi o caso de Taylor Fritz na semifinal deste sábado. "Prefiro um adversário que me dê tempo para esperar o momento certo de atacar". E por isso ele acha que vieram tantas dificuldades nos três sets diante do amigo norte-americano.
“O primeiro set foi difícil. Fiquei três vezes na frente do placar, mas perdi o set. Fiquei com muita raiva e comecei a pensar que as condições eram realmente complicadas. Depois, procurei focar ainda mais no meu saque e consegui virar a situação. No terceiro set foi a mesma história. Ele me deu uma folga e pensei que, com aquelas condições, ia ter oportunidades. Além da chuva, também havia muito vento, então não foi fácil para ele sacar. No final, consegui quebrá-lo."