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Svitolina: 'Wimbledon estava sob pressão da ATP e WTA'
18/04/2023 às 12h29

Oeiras (Portugal) - A ucraniana Elina Svitolina mais uma vez falou sobre a invasão russa na Ucrânia e suas consequências no circuito. Em entrevista ao Corriere dello Sport, ela lamentou a decisão de Wimbledon, que não permitiu a participação de russos e bielorrussos no ano passado, mas recuou em 2023 e agora vai liberar os tenistas daqueles países, segundo ela, por pressão feita por ATP e WTA.

“O esporte deveria ficar de fora da política, mas infelizmente não está, principalmente em países como Rússia e Belarus onde é usado como propaganda. A decisão da ATP e WTA de não suspender esses jogadores é incompreensível para nós ucranianos. Wimbledon estava sob pressão destas duas entidades e finalmente tive que ceder, é triste”, lamentou a ex-número 3 do mundo.

“Não tenho nenhum tipo de relacionamento com tenistas russos e bielorrussos”, acrescentou Svitolina, que depois de voltar ao circuito no WTA 500 de Charleston, disputou o W60 de Chiasso e nesta semana vai jogar o W100 de Oeiras Depois ela seguirá para o WTA 125 em Saint -Malo. Em maio usará o ranking protegido para jogar o WTA 1000 em Roma, depois Estrasburgo e finalmente Roland Garros.

A ucraniana comemorou sua primeira vitória, e até então a única, desde a volta. “Foi ótimo estar de volta às quadras. Não esperava esse público em Chiasso, o apoio deles me motivou. Mesmo que não tenha grandes expectativas de resultados, quero tentar de novo. O importante é me sentir bem e jogar cada vez melhor”, observou Svitolina.

“Tenho de encontrar o meu ritmo, readaptar-me ao circuito e tudo o que for necessário. É um processo complicado que quero enfrentar com empenho”, acrescentou a ucraniana, ansiosa para voltar a Roma, onde foi campeã em 2017 e 2018. “Cada vez que volto me sinto muito feliz. A paixão dos italianos é contagiante, eles sabem como te apoiar”, destacou.

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