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Iga: 'Não posso perder o foco ou dar ponto de graça'
12/05/2023 às 19h28

Líder do ranking, Iga Swiatek marcou um duplo 6/0 em sua partida de estreia no WTA 1000 de Roma

Foto: Jimmie48/WTA

Roma (Itália) - Depois de vencer de forma arrasadora sua partida de estreia no WTA 1000 de Roma, a número 1 do mundo Iga Swiatek respondeu sobre como faz para não perder o foco em partidas tão dominantes, especialmente quando joga no saibro. Atual bicampeã do torneio, a polonesa marcou um duplo 6/0 contra a ex-top 15 Anastasia Pavlyuchenkova nesta sexta-feira, e foi perguntada até mesmo se ela sente algum tipo de pena das adversárias quando os jogos são tão rápidas.

"Quando estou jogando esse tipo de partida, estou apenas tentando me concentrar", disse Swiatek, após a partida desta sexta-feira. "Na verdade, é muito difícil estar focado quando você fica pensando no placar. Então, eu só penso no que devo fazer para continuar jogando tão bem e ser consistente".

Na minha opinião, o placar realmente não importa e não tem nenhuma influência no meu sentimento na quadra. Estou apenas tentando jogar meu melhor tênis, não importa qual seja o placar", acrescenta a líder do ranking, que enfrenta a ucraniana Lesia Tsurenko na próxima rodada. "Não quero perder pontos de propósito. Não faz sentido. Então sempre serei aquela jogadora que quer ganhar o próximo ponto. Acho que a maioria de nós tem esse tipo de sentimento".

Swiatek está invicta há 12 jogos nas quadras de saibro da capital italiana e acredita que as condições do torneio são as ideais para seu jogo. "Eu me sinto bastante confiante aqui. Acho que essas são as circunstâncias e condições certas para que eu possa ser sólida. Então, fico muito feliz por estar aqui. Fiz uma ótima partida hoje".

Voltando de lesão com um título e um vice
Recuperada recentemente de uma lesão nas costelas, a polonesa abriu a temporada de saibro com um título em Stuttgart e um vice-campeonato em Madri. Ela garante ter confiança absoluta em sua equipe de trabalho. "Eu sabia que eventualmente voltaria e ainda jogaria um bom tênis. Minha equipe é tão boa que eu sempre confio neles. Sei que vão fazer um bom trabalho, porque já tive algumas lesões, até aquelas que vocês não sabem (sorrindo). Meu médico e Maciej [Ryszczuk], meu fisioterapeuta e preparador físico, conseguiram fazer as escolhas perfeitas".

"Quando vencemos em Stuttgart, meu time ficou muito feliz por termos conseguido jogar um torneio tão bom. E em Madri, depois da final contra Aryna [Sabalenka], fiquei muito triste por ter perdido. Mas eles me disseram: "Iga, você ainda deve estar se recuperando, mas ganhou um torneio e chegou na final do outro. Estamos indo tão bem'. É bom ter esse tipo de pessoa trabalhando com você dessa forma que você não vai perder o ritmo de repente".

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