Roma (Itália) - Apesar da eliminação nas quartas de final do Masters 1000 de Roma, Novak Djokovic garante que o resultado negativo não abala sua confiança para Roland Garros. O segundo Grand Slam da temporada começa em menos de duas semanas, e o sérvio vai em busca do terceiro título nas quadras de saibro da capital francesa.
Perguntado se ele continuava confiante para o torneio, apesar das eliminações precoces na temporada de saibro, Djokovic respondeu primeiro apenas que "sim", mas depois complementou seu raciocínio. "Não muda nada. Apenas vou continuar treinando e me preparando para o torneio mais importante da temporada de saibro".
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— Tennis TV (@TennisTV) May 17, 2023
"Sei que sempre posso jogar melhor e estou ansioso para trabalhar em vários aspectos do meu jogo e do meu corpo. Espero estar 100% em forma. Esse é o objetivo", acrescentou o sérvio, que vinha lidando com um desconforto no cotovelo nas últimas semanas.
"Eu sempre gosto de minhas chances em Grand Slams, em qualquer superfície, por ser melhor de cinco. Vamos ver como acontece", complementou o vencedor de 22 títulos de Slam, e que tenta se isolar como recordista de conquistas em competições deste porte.
Superado nesta quarta-feira pelo dinamarquês Holger Rune, número 7 do mundo, com parciais de 6/2, 4/6 e 6/2, Djokovic reconheceu os méritos de seu algoz. "Obviamente, nessas condições, é muito difícil fazer winners contra ele. É um jogador muito rápido. Ele jogou muito bem na maior parte da partida. Tive um péssimo começo de terceiro set. Acho que foi aí que a partida mudou para o lado dele. Ele controlou as emoções e mereceu a vitória".
Seis vezes campeão em Roma, Djokovic sofreu sua segunda derrota seguida para Rune no circuito. O dinamarquês já havia levado a melhor na final do Masters 1000 de Paris. Questionado sobre quais conselhos daria ao jovem rival de 20 anos, ele afirmou. "Eu queria deveria pedir dicas. Ele já me venceu duas vezes, jogamos um contra o outro, então... não tenho dicas para ele. Até agora ele está indo muito bem".
O veterano de 35 anos também falou sobre o momento de renovação do circuito e consolidação dos jovens jogadores. "Obviamente, uma nova geração já está aqui. Alcaraz vai ser número 1 do mundo a partir de segunda-feira. Obviamente, ele está jogando um tênis incrível. Acho ótimo para o nosso esporte termos novos rostos, novos caras chegando. É normal".
"Temos dito isso há anos, que podemos esperar por aquele momento em que você terá uma mudança de gerações. Pessoalmente, ainda estou tentando competir com todos eles. Estou muito feliz com minha carreira até agora e ainda tenho fome de continuar".
