Paris (França) - Os grandes resultados de Iga Swiatek, Aryna Sabalenka e Elena Rybakina nos últimos meses fizeram com que elas fossem creditadas como o Big 3 da WTA. Campeã de Wimbledon no ano passado, a cazaque vê uma rivalidade saudável entre elas, mas também destaca que outras tenistas podem tranquilamente vencê-las.

“Fizemos um bom começo de ano até agora, mas sinto que muitas outras jogadoras também têm sido consistentes. Chegamos no segundo Grand Slam e temos mais dois, o ano é longo. Vamos ver como corre, mas espero que continue assim”, analisou a cazaque, que chega a Roland Garros embalada após o título no WTA 1000 de Roma.

“No momento, diria que estamos a desenvolver uma rivalidade pelos resultados. E acho que, de certa forma, uma acaba pressionando a outra”, acrescentou Rybakina, ao comentar sobre sua rivalidade com Sabalenka e Swiatek.

Recém chegada ao top 5, ela deixa essa questão em segundo plano. “Não penso muito no ranking, mas é claro que é bom ver a evolução. No ano passado também joguei bem, mas agora sinto que estou um pouco mais consistente e fazendo um bom trabalho com a equipe. Eu só quero continuar e ver até onde posso ir”, observou.

Questionada sobre seu desempenho no saibro, ela não vê problemas em jogar na superfície. “Acho que foi no saibro que ganhei meu primeiro torneio WTA, então posso jogar bem também neste piso”, falou a campeã de Bucareste em 2019, seu primeiro título no circuito.

“Eu só preciso me preparar de forma diferente, de mais tempo e também da experiência. Não importa a superfície, sinto que estou tentando melhorar todos os aspectos do jogo. Acho que ainda há muito o que trabalhar, mas tudo está indo na direção certa”, finalizou a número 4 do mundo, que vai estrear em paris contra a tcheca Brenda Fruhvirtova.