Paris (França) – Sem vencer uma partida em Roland Garros desde que alcançou a terceira rodada em 2020, o suíço Stan Wawrinka precisou de 4h35 para superar pela oitava vez em oito jogos o espanhol Albert Ramos e, enfim, voltar a triunfar em Paris. O campeão de 2015 chegou a abrir dois sets a zero e ter quebra à frente na terceira parcial, mas viu o rival reagir e precisou ir ao quinto set para sacramentar a vitória.

Após o emocionante duelo, o jogador de 38 anos afirmou que são momentos como esse que fazem valer a pena continuar no circuito profissional. "Uma das principais razões pelas quais continuo jogando é reviver essas emoções. É para jogar esses grandes torneios e ter uma atmosfera incrível. Ali na quadra 14 sempre vai ser especial para mim, tenho tanto apoio e me dão muita energia para vencer essas partidas", disse.

"Acho que hoje estou em outro momento da minha carreira que faz com que eu obviamente viva e veja as coisas dentro de quadra de uma maneira diferente de cinco ou seis anos atrás. Agora tenho a impressão de segurar meus golpes, hesitar muito e ser meio negativo com o que está acontecendo. Estou tentando trabalhar nisso, ser mais positivo, jogar um tênis simples e conseguir mais vitórias", completou o suíço.

Sobre a partida, Wawrinka acredita que esta foi talvez a mais difícil que já jogou contra Albert Ramos e que foi um dos maiores desafios nos últimos anos. "Provavelmente foi a mais difícil que joguei contra ele, com certeza. No match-point, senti um grande alívio. Eu não jogava uma partida tão longa há algum tempo, então não tinha essa resposta desde a minha cirurgia [no pé esquerdo, em 2021]".