Paris (França) – O norueguês Casper Ruud começou bem a defesa do vice-campeonato em Roland Garros. Nesta terça-feira, ele venceu o sueco Elias Ymer por tranquilos 3 sets a 0 na estreia, parciais de 6/4, 6/3 e 6/2. Logo após a partida, o número 4 do mundo comentou sobre um dos assuntos mais polêmicos entre os jogadores nesses primeiros dias de torneio: a lentidão das bolas.
Diferentemente do sérvio Laslo Djere e do francês Benoit Paire, que detonaram a qualidade do equipamento, Ruud utilizou um tom mais ameno para explicar a diferença das bolas de Roland Garros para as outras, inclusive comparando com o modelo utilizado no ano passado em Paris.
"Sinceramente, sinto muito mais diferença na quadra dura de semana para semana. No saibro, não há uma diferença tão grande, a menos que você esteja jogando em altitude, como em Madri, que é sempre um pouco mais rápido. Mas aqui neste ano [a bola] está muito lenta. Ela traz um desafio diferente para os jogadores, então posso confirmar que a bola deste ano deve ser diferente da do ano passado e das outras bolas que jogamos no saibro, porque depois de alguns games ela fica muito grande, cabeluda e lenta", disse na coletiva desta terça-feira.
Em outro momento da conversa com os jornalistas, Ruud também falou sobre a primeira parte da temporada, admitindo que não fez uma boa escolha ao mudar o planejamento de preparação para 2023. Depois de um excelente 2022, o norueguês optou por fazer um tour pela América Latina ao lado de Rafael Nadal nas últimas semanas do ano, mudando sua pré-temporada para um período pouco usual, em fevereiro, após o Australian Open.
"Obviamente este ano foi um pouco diferente para mim. Tentei uma estratégia diferente em termos de preparação física, e, honestamente, não funcionou muito bem. Eu esperava chegar em Acapulco, Indian Wells e Miami me sentindo ótimo e pronto, mas não foi o caso. Acho que nós erramos um pouco", disse.