Paris (França) - Protagonistas da final do ano passado em Roland Garros, Iga Swiatek e Coco Gauff voltarão a se enfrentar em Paris, desta vez nas quartas. Líder do ranking mundial e bicampeã do Grand Slam francês, Swiatek tem um histórico perfeito diante da rival. A polonesa de 22 anos venceu todos os seis jogos e 12 sets disputados contra a norte-americana de 19 anos. Por isso, aposta na experiência em busca de mais uma vitória.
"Por um lado, eu conheço o jogo dela. Sei como é jogar contra Coco. Mas por outro lado, depois de jogar tantas partidas, existe a chance de fazermos algo taticamente diferente, porque já nos conhecemos muito bem. Isso é o que posso tirar das partidas anteriores", disse Swiatek, que cedeu apenas quatro games na final de 2022 em Paris.
The Pole dropped only nine games through four rounds in Paris 👌#RolandGarros
— Roland-Garros (@rolandgarros) June 5, 2023
"Ano passado foi uma final. Acho que as finais têm regras diferentes. Às vezes, essas partidas são um pouco diferentes das outras rodadas que jogamos durante o torneio por causa da pressão e de tudo o que está acontecendo. Então, este é um ano totalmente diferente e um torneio totalmente diferente. Não posso pensar apenas no que aconteceu no ano passado", acrescentou a atual líder do ranking.
Ainda sem perder sets no torneio, Swiatek ficou em quadra por apenas 27 minutos nesta segunda-feira. Ela liderava o primeiro set contra a ucraniana Lesia Tsurenko por 5/1, quando a rival, 66ª do ranking, decidiu se retirar da quadra. Tsurenko afirmou após a partida que teve dificuldades para respirar e que não havia conseguido treinar no dia anterior. "Sinto que estou jogando melhor a cada partida. Estou bem confiante e feliz com o desempenho, mas é claro que não é bom terminar uma partida assim. Então, espero que Lesia fique bem e se recupere logo".
Do outro lado da rede, Gauff busca uma vitória inédita. E por isso, a atual número 6 do ranking vai reforçar os estudos antes do reencontro com a líder do ranking. "Tenho que assistir novamente àquela partida porque acho que não joguei contra ela no saibro desde então, só em outros pisos. Mas vou rever algumas partidas anteriores para ver onde errei."
"Acho que revisitar esses jogos também é importante para a minha mentalidade. Não quero fazer da final a minha maior conquista. Quero seguir em frente e ir mais longe", explicou a norte-americana após vencer a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova, 100ª do mundo, por 7/5 e 6/2. Ainda sobre o aspecto mental, ela entende que há uma diferença de foco na hora de desafiar uma número 1.
"O ideal seria tratar todas as partidas da mesma forma, independentemente do ranking. Mas obviamente, isso fica na sua cabeça quando você está jogando contra a número 1. Às vezes, quando você não está jogando o seu melhor, sinto que basta aguentar a partida que você ainda pode sair com a vitória. Mas quando você joga contra a número 1, não dá para encarar a partida dessa forma. Você precisa fazer mais."