Paris (França) - A bielorrussa Aryna Sabalenka continua imbatível em Grand Slam nesta temporada e chegou à 12ª vitória consecutiva. Campeã do Australian Open, ela manteve o ritmo em Roland Garros e já está nas semifinais, batendo nesta terça-feira a ucraniana Elina Svitolina em sets diretos, com duplo 6/4 anotado depois de 1h38 de confronto.
Sabalenka é apenas a quinta tenista neste século a vencer seus 12 primeiros jogos do ano em Slam, se juntando a um seleto grupo que tem as norte-americanas Jennifer Capriati (2001 e 2002) e Serena Williams (2002, 2003 e 2015), a belga Justine Henin (2007) e a bielorrussa Victoria Azarenka (2013).
Com a campanha deste ano em Paris, a bielorrussa completa semifinais nos quatro principais torneios do circuito. Ela terá agora pela frente a tcheca Karolina Muchova, que mais cedo derrotou a russa Anastasia Pavlyuchenkova também em sets diretos. Será a segunda vez que elas se cruzam e Sabalenka levou a melhor em Zhuhai 2019.
Na luta com a polonesa Iga Swaitek pela primeira colocação no ranking, Sabalenka agora força a rival a alcançar pelo menos a final para manter o número 1. De lados opostos, as duas podem se enfrentar em uma eventual final valendo não apenas o título, mas também a ponta da WTA.
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Esta foi a 50ª vitória no saibro de Sabalenka e a 34ª na temporada, mais do que qualquer outra em 2023 até então. Sempre muito agressiva, ela anotou 23 bolas vencedoras a mais do que Svitolina (30 a 7), mas também cometeu 25 erros não forçados a mais (37 a 12). A bielorrussa venceu 67% dos pontos com o saque e 43% nas devoluções.
A partida foi equilibrada, mas com leve superioridade de Sabalenka, que sofreu quebras no único break-point que enfrentou, mas devolveu convertendo seis em nove oportunidades . No primeiro set, a definição veio com uma quebra solitária da bielorrussa na reta final, batendo o serviço de Svitolina no nono para fechar em seguida.
Na segunda parcial, Svitolina começou melhor e venceu os dois primeiros game, mas depois empacou e perdeu quatro games seguidos, com duas quebras contra. A partir de então, Sabalenka administrou a vantagem com autoridade, não deu brechas à rival ucraniana e ficou com a vitória e a vaga nas semifinais em Paris.
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