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Djoko vira, vence a 90ª em RG e faz semi pela 12ª vez
06/06/2023 às 13h52

Paris (França) - Em seu décimo confronto com o russo Karen Khachanov, o sérvio Novak Djokovic ampliou a vantagem no retrospecto e anotou sua nona vitória. O rival até assustou e venceu o primeiro set da partida válida pelas quartas de final de Roland Garros, nesta terça-feira, mas o número 3 do mundo se recuperou e o bateu de virada, com o placar final de 4/6, 7/6 (7-0), 6/2 e 6/4, depois de 3h43 de embate.

Com sua 90ª vitória da carreira em Roland Garros, agora seu Grand Slam com mais triunfos, o sérvio alcança pela 12ª vez as semifinais do torneio, ficando atrás apenas das 15 do espanhol Rafael Nadal. Em Slam, ele chega à penúltima rodada pela 45ª vez e se aproxima do recorde do suíço Roger Federer, que tem 46. Seu próximo rival sairá do duelo entre o espanhol Carlos Alcaraz e o grego Stefanos Tsitsipas, que fecham o dia em Paris.

Atual número 1 do mundo, Alcaraz briga diretamente com Djokovic pela liderança do ranking e caso os dois meçam forças na semi, o sérvio precisará não apenas vencer a partida, mas também o torneio para recuperar a ponta da ATP. Eles se enfrentaram apenas uma vez no circuito, ano passado em Madri, e o espanhol levou a melhor. Já no retrospecto com Tsitsipas a vantagem de ‘Nole’ é de 11 a 2.

 
 
 
 
 
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Khachanov começou muito firme na partida, soube equilibrar a agressividade com a paciência. Quase impecável com o saque, ele venceu 77% dos pontos disputados no primeiro set e só perdeu seis, não dando uma chance sequer de break-point para Djokovic, que não conseguiu encaixar seu jogo, cometeu 17 erros não forçados contra 8 do oponente e apenas um winner a mais (12 a 11).

Uma quebra solitária no quinto game, precisando de cinco break-points para convertê-la, deixou o russo em boa situação. Ele ainda teve mais duas chances de quebra no nono, quando Djokovic salvou dois set-points, mas no décimo não teve jeito e Khachanov confirmou para abrir 1 a 0.

Sair em desvantagem não tem sido um grande problema para Djokovic, que venceu a 14ª das últimas 16 partidas em que perdeu o primeiro set. A última derrota aconteceu justamente um ano atrás nas quartas de Roland Garros, quando foi superado por Nadal nas quartas. Porém, contra Khachanov ele teve forças para se recuperar e ficar com mais um resultado positivo.

O segundo set foi equilibradíssimo, com os sacadores prevalecendo e não cedendo um break-point sequer. A definição foi então para o desempate, no qual Nole foi superior e venceu sem ceder pontos. Foi a 119ª vez que ele venceu um tiebreak em Grand Slam, ficando atrás apenas dos 124 vencidos pelo norte-americano John Isner e pelo recorde de 152 de Federer.

No terceiro set, Djokovic teve seu melhor desempenho no decorrer da partida, disparou 19 winner e cometeu apenas 1 erro não forçado para se impor em quadra. Khachanov teve 11 winners e 8 erros não forçados, mas não aguentou o volume de jogo do sérvio, que venceu 94% dos pontos de saque e 48% com a devolução, anotou duas quebras em quatro oportunidades e passou à liderança do placar.

Cada vez mais tirando o tempo de Khachanov, o número 3 do mundo controlou bem o quarto e decisivo set, anotou uma quebra logo no terceiro game e em seguida salvou dois break-points para confirmar a vantagem. Djokovic chegou a derrapar e perder o saque no oitavo game, mas devolveu no nono e foi ao serviço em seguida para confirmar mais uma vitória sobre o rival russo.

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