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Iga valoriza atuação de Bia e luta pelo tri em Paris
08/06/2023 às 20h28

A número 1 do mundo ainda não perdeu sets na campanha até a final de Roland Garros

Foto: Philippe Montigny/FFT

Paris (França) - Finalista de Roland Garros pela terceira vez nas últimas edições, Iga Swiatek encarou um de seus testes mais difíceis no torneio na semifinal contra Beatriz Haddad Maia nesta quinta-feira. A número 1 do mundo valorizou a ótima partida da brasileira e agora mantém o foco em busca do tricampeonato em Paris e do quarto Grand Slam da carreira aos 22 anos.

"Estou muito feliz por estar na final novamente. Não foi fácil. Ela é uma lutadora e mostrou isso em todas as partidas aqui. Eu sabia que tinha que estar muito focada em todos os games porque o jogo poderia mudar rapidamente", disse Swiatek, após a vitória por 6/2 e 7/6 (9-7) contra Bia após 2h09 de partida. Foi o segundo duelo entre elas, agora com uma vitória para cada lado. Bia havia levado a melhor na quadra dura de Toronto no ano passado.

"Beatriz jogou muito bem e cada ponto contava muito hoje. Foi uma partida difícil, principalmente o segundo set. Ela aproveitou o fato de ser canhota e de ter um jogo muito bom para quadra de saibro, com muito top spin, mas também consegue bater reto na bola e ser agressiva. Estou muito feliz por ter sido sólida no tiebreak e conseguido fechar em dois sets", avaliou a polonesa, que chegou a salvar um set-point na segunda parcial. "A tática contra ela é um pouco diferente, mas sabia que poderia usar a potência dos meus golpes e estava muito confiante".

'Assisti a todos os jogos da Muchova', diz a bicampeã
No próximo sábado, Swiatek enfrentará a tcheca Karolina Muchova, 43ª do ranking e que disputa sua primeira final de Grand Slam. Será apenas o segundo duelo entre elas, sendo que Muchova venceu o encontro anterior, disputado ainda em 2019. "Já fiz muitos treinos com ela desde 2019 e também a observo mais do que a maioria das jogadoras. Apenas uma coincidência, mas aconteceu".

"Eu gosto muito do jogo dela, honestamente. É uma jogadora que pode fazer qualquer coisa. Ela tem muita habilidade, mas também é capaz de acelerar o jogo. Acho que ela joga com muita liberdade de movimentos e tem uma técnica muito boa. Assisti a todas as partidas dela e sinto que conheço o jogo dela muito bem. Obviamente, dentro de quadra é um pouco diferente, mas estarei pronta, não importa o que aconteça".

"É bem difícil jogar um torneio tão longo e estou muito feliz por conseguir ser consistente e conseguir bons resultados todos os anos aqui em Roland Garros", complementou a polonesa, que irá permanecer no topo do ranking após o torneio.

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