Londres (Inglaterra) - O retorno ao torneio de Wimbledon foi bastante comemorado por Aryna Sabalenka. Semifinalista em 2021, a atual número 2 do mundo não disputou a edição passada por conta do veto aos tenistas da Rússia ou de Belarus. Houve uma mudança de regra e atletas desses países podem jogar, mas com bandeiras neutras e sem símbolos nacionais, como já acontece no restante da temporada do circuito.
"Eu amo jogar em Wimbledon. Tenho ótimas lembranças de dois anos atrás, quando fui semifinalista. Foi um período muito difícil para mim no ano passado e fique super feliz por estar aqui neste ano. Aproveitei cada segundo hoje na quadra", disse Sabalenka, após a vitória por 6/3 e 6/1 sobre a húngara Panna Udvardy nesta terça-feira.
Para a bielorrussa de 25 anos, a saudade que sentia das quadras de grama de Wimbledon trouxe ainda mais motivação. "Eu estava tentando fazer o meu melhor em todos os pontos, curtindo meu jogo. Sentia muita falta deste lugar e foi por isso que joguei meu melhor tênis hoje".
"É muito bom ser uma das favoritas neste belo torneio e farei o possível para chegar o mais longe possível aqui em Wimbledon", complementou a tenista, que disputa a liderança do ranking com Iga Swiatek. Mas ela precisa pelo menos chegar à final para ter chances de ameaçar a posição da polonesa.
Em um dia de muita chuva e com jogos apenas nos estádios cobertos, Sabalenka se sente aliviada por poder atuar na Quadra Central. Sua próxima rival só será conhecida na quarta-feira, após o duelo entre Varvara Gracheva e Camila Giorgi.
"Fiquei super feliz por jogar em uma das quadras cobertas. É uma sensação ótima saber que seu jogo vai terminar ainda hoje. Mas sinto muito pelo resto das jogadoras. Sim, é muito difícil quando você passa o dia todo no clube, sem ter a chance de jogar. Espero que o tempo esteja melhor amanhã e todas possam terminar suas partidas".