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Londres (Inglaterra) - Andy Murray revelou que teve um encontro "emocionante" com Nazanin Zaghari-Ratcliffe, que passou seis anos em uma cela iraniana, depois de convidá-la para assisti-lo do camarote real em Wimbledon nesta terça-feira. A britânico-iraniana Zaghari-Ratcliffe e Murray se tornaram amigos depois que ela revelou que assistir o escocês vencer Wimbledon, em 2016, na televisão ajudou a sustentá-la durante o confinamento.
Ela foi acusada de espionagem enquanto estava no país visitando seus pais e foi presa em Evin, em Teerã, até sua libertação no ano passado. "Ela nunca tinha estado em Wimbledon antes", disse Murray. "Depois da história que ela me contou sobre assistir à minha final de Wimbledon enquanto estava presa, senti vontade de convidá-la para assistir em circunstâncias totalmente diferentes. Foi muito emocionante falar com ela e ouvir sua história. Foi brilhante que ela pudesse vir e assistir."
No ano passado, Zaghari-Ratcliffe revelou em uma entrevista que os funcionários da prisão permitiram que ela tivesse acesso a uma TV que tinha apenas dois canais. Um transmitia uma novela iraniana, o outro era um canal de esportes mostrando Wimbledon no ano em que Murray conquistou seu segundo título no torneio. Eles não tinham ideia do que tinham me dado", disse ela.
Na terça-feira, ela pôde finalmente ver Murray em carne e osso na quadra central e o bicampeão não decepcionou e venceu o jogo de estreia. Agora em 40º lugar no ranking, e jogando com um quadril de metal, o jogador de 36 anos terminou a partida satisfeito. "É incrível estar de volta à quadra central novamente", disse Murray.
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