Notícias | Dia a dia | Wimbledon
Wimbledon terá 7 campeãs diferentes pela 2ª vez
13/07/2023 às 16h37

Finalista no ano passado, Ons Jabeur eliminou a atual campeã Elena Rybakina

Foto: Jimmie48/WTA

Londres (Inglaterra) - Apenas pela segunda vez na história Wimbledon terá sete campeãs diferentes em anos consecutivos. Com a eliminação da cazaque Elena Rybakina nas quartas de final, o torneio não apenas garantiu uma campeã inédita, mas também que pela sétima edição seguida verá uma tenista distinta comemorar a taça, algo inédito na Era Aberta.

A lista começa com a norte-americana Serena Williams (2016), passa pela espanhola Garbiñe Muguruza (2017), pela alemã Angelique Kerber (2018), pela romena SImona Halep (2019), pela australiana Ahsleigh Baarty (2021), por Rybakina (2022) até chegar agora na tunisiana Ons Jabeur ou na tcheca Marketa Vondrousova, que se enfrentam na final de sábado.

Uma variedade tão grande de campeãs sem repetição em anos seguidos é algo raro nos Grand Slam, acontecendo apenas uma outra vez em Wimbledon, que também viu sete campeãs diferentes entre 1936 e 1948 (o torneio não foi disputado entre 1940 e 1945 por causa da II Guerra Mundial).

Neste período, as campeãs foram: Helen Jacobs (1936), Dorothy Round (1937), Helen Moody (1938), Alice Marble (1939) Pauline Betz (1946) Margaret Osborne (1947) e Louise Brough (1948).

Nunca no US Open houve uma sequência tão grande de campeãs diferentes, sendo o recorde de seis em duas oportunidades, entre 1904 e 1909 e depois entre 2014 e 2019. Já no Australian Open isso aconteceu uma vez apenas, entre 1977 e 1983.

Dos quatro Grand Slam, o único que tem variedade maior em sequência é Roland Garros, que tem um recorde de 10 campeãs diferentes entre 1954 e 1963. Já na Era Aberta, o torneio francês chegou a ver oito vencedoras distintas entre 1997 e 2004: Iva Majoli, Arantxa Sánchez, Steffi Graf, Mary Pierce, Jennifer Capriati, Serena Williams, Justine Henin e Anastasia Myskina.

Comentários