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Novak Djokovic, Andy Murray, Roger Federer Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Novak Djokovic, Andy Murray, Roger Federer Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Novak Djokovic, Andy Murray, Roger Federer tênis" /> fiogf49gjkf0d 2016/duelos/murray_djokovic_premiacao_2015_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2016/duelos/murray_djokovic_premiacao_2015_int.jpg" />Jogadores que se cruzam desde os tempos de infância e já se declararam bons amigos, Novak Djokovic e Andy Murray chegam a mais uma final de Grand Slam em momentos e ambições distintos. O sérvio e número 1 do mundo domina completamente o circuito há exatos 12 meses, quebrando marcas e se aproximando dos maiores da história, enquanto o escocês ainda busca voltar a uma grande conquista individual e acima de tudo encerrar o terrível tabu de quatro vices no Australian Open em sete edições.
Também há uma inegável clima de expectativa depois da polêmica final do ano passado. Depois de ver Murray empatar a partida, com um tiebreak para cada lado, Djokovic pareceu sofrer um mal estar e cambaleou pela quadra. Isso desconcentrou o adversário, que não ofereceu mais resistência, e gerou controvérsia depois das declarações do britânico de que duvidava dos problemas físicos do sérvio.
O fato é que Murray tem tido evidentes dificuldades quando cruza com Novak. Os números do duelo são todos favoráveis ao sérvio: 21 a 9 no geral, 6 a 2 em Grand Slam, 18 a 7 em quadras sintéticas. O único campo em que existe equilíbrio é na final de torneios, com 7 a 6. Outra vantagem importante é a quantidade de jogos vencidos que foram ao quinto set ao longo da carreira. Djokovic tem a excelente marca de 26 em 37, incluindo os seis últimos, enquanto Murray venceu 19 de 26. O britânico aliás conseguiu reagir oito vezes depois de perder os dois primeiros sets, algo que o sérvio fez em quatro oportunidades.
O excelente prêmio de US$ 2,26 milhões em jogo às 6h30 deste domingo parece ser o menor dos objetivos para ambos. Djokovic vai atrás do 11º troféu de Grand Slam, o que igualará Bjorn Borg e Rod Laver. Será a segunda vez na carreira em que ganhará três Slam consecutivos, repetindo a série entre Wimbledon de 2011 e Austrália de 2012. No geral, ele tem 10 vitórias em 18 finais dessa categoria, tendo vencido todas em Melbourne. Assim, caso chegue ao hexa, igualará a marca absoluta de Roy Emerson.
Não é só. Djokovic ganhou tudo desde o US Open do ano passado e tenta o sétimo título consecutivo, que seria o 61º da carreira. Ele pode ainda empatar com Andre Agassi na quantidade de troféus em quadra sintética, com 46, atrás somente dos 60 de Federer.
Murray luta contra seus fantasmas. Este pode ser seu terceiro Slam em três torneios diferentes em nove finais desse quilate. Curiosamente, os dois que venceu também foram em cima de Djokovic, no US Open de 2012 e em Wimbledon de 2013. Ao mesmo tempo, pode se tornar o único tenista a perder todas as cinco finais de um mesmo Slam sem ter atingido o título (Ivan Lendl tem cinco vices no US Open, mas foi tricampeão).
O escocês, embalado pelo inédita conquista da Copa Davis em dezembro e pela expectativa da paternidade em algumas semanas, busca o 36º título da carreira e ao menos já garantiu a permanência no segundo lugar do ranking, posto que reassimiu há quase quatro meses.