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Justine Henin, Marat Safin, Hall da Fama Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Justine Henin, Marat Safin, Hall da Fama Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Justine Henin, Marat Safin, Hall da Fama tênis" /> fiogf49gjkf0d 2016/outros_assuntos/henin_safin_hall da fama_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2016/outros_assuntos/henin_safin_hall da fama_int.jpg" />Newport (EUA) – Justine Henin e Marat Safin, ambos ex-números 1 do mundo, vão ingressar no Hall Internacional da Fama neste ano, anunciou a entidade com sede em Newport, nos Estados Unidos. Nascida em Liège, a pequena belga de 1m67 de altura conseguiu se fazer respeitar em uma geração que tinha jogadoras como as irmãs Williams, Lindsay Davenport, Amélie Mauresmo e a compatriota Kim Clijsters.
Henin aliava força mental e grandes habilidades técnicas com um forte trabalho de preparação física. Vê-la jogar era também um prazer estético, com belos golpes de fundo de quadra, backhand forte de uma mão e dos mais bonitos que já se viu, voleios e movimentação por toda a quadra. Ao se aposentar definitivamente em 2011, Henin tinha no currículo quatro títulos de Roland Garros (2003, 2005, 2006 e 2007), dois do Aberto dos EUA (2003 e 2007) e um do Aberto da Austrália (2004), além da medalha de ouro nas Olimpíadas de 2004, em Atenas, e de ter ajudado a Bélgica a ganhar seu primeiro título na Fed Cup. Liderou o ranking mundial por 117 semanas e terminou as temporadas de 2003, 2006 e 2007 como a número 1 do mundo. Atualmente, ela é uma das técnicas da ucraniana Elina Svitolina, tem sua própria academia e comenta para emissoras de televisão.
"É uma grande honra. Tinha 5 anos quando comecei a jogar e meu sonho era ser uma campeã", disse Justine Henin através de um comunicado. "Todas as coisas que aconteceram, todos os sonhos que viraram realidade, todos os títulos de Grand Slams e cada emoção que vivi na minha carreira permanecem como coisas muito importantes em minha vida atual. Fazer parte do Hall da Fama significa que vai continuar para sempre e isso é muito especial. Estou realmente muito honrada", afirmou a ex-jogadora que hoje está com 33 anos.
Safin despontou para o mundo ao bater Pete Sampras na final do Aberto dos Estados Unidos de 2000 e ganhou o Aberto da Austrália em 2005, além de três Masters 1000 e dois Masters Series, totalizando 15 títulos na carreira. Ficou conhecido por seu gênio intempestivo, que o levou a quebrar várias raquetes, e a algumas confusões em seus passeios noturnos. Tinha grande legião de fãs por sua beleza. Após aposentar-se em 2010, entrou para a política russa. ''Claro que, olhando para trás, adoraria ter ganhado mais torneios, mais Grand Slams, mais coisas na minha carreira', comentou o moscovita, que é o primeiro russo a ingressar no Hall da Fama. ''Mas infelizmente, tive muitas contusões também. Provavelmente, eu não estava preparado para o que estava por vir. Faltava-me experiência e decisões incorretas foram tomadas'', acrescentou. ''Foi muito difícil para mim deixar o país. Não tinha dinheiro'', lembrou. ''Sair do país e começar a jogar em nível mundial, acho que foi realmente uma grande conquista.''
"É um prazer anunciar Justine Henin e Marat Safin no Hall Internacional da Fama", disse o presidente da entidade Stan Smith. "Justine e Marat comprometeram-se com o esporte e trabalharam incessantemente para ser campeões do mais alto calibre. Como resultado, tiveram carreiras extraordinárias, atingiram a liderança do ranking e títulos de Grand Slam."
Também integram a Classe de 2016, Yvon Petra e Margaret Scriven. O francês Petra, falecido em 1984, ganhou Wimbledon em 1946, depois de ter sido prisioneiro de guerra por 5 anos na Alemanha. A britânica Scriven ganhou o Campeonato Francês, precursor do Aberto da França, em 1933 e 1934. Ela foi a primeira canhota a ganhar um Grand Slam e morreu em 2001. Henin e Safin serão admitidos no Hall no dia 16 de julho, durante o torneio de Newport, em Rhode Island.