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Henin fala da carreira e vai doar bone para museu
09/03/2016 às 14h48
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Bruxelas (Bélgica) - Justine Henin ainda se confessa surpresa com o anúncio de sua indução no Hall da Fama, que acontecerá em julho, durante do torneio de Newport, nos Estados Unidos. "É uma honra ser parte da história do jogo", disse Henin aos repórteres em entrevista pelo telefone nesta terça-feira. "Quando se está jogando, você não percebe que vai ser parte do jogo para sempre. Agora, com esta honraria, eu percebo isso um pouco mais", acrescentou a ex-jogadora de 33 anos, em artigo do WTA Insider. 

Com apenas 1m67 de altura, mas uma força mental extraordinária e um jogo elegante, preciso, em que se destacava a bela esquerda de uma mão, ela conseguiu se impor em um período em que o tênis de força predominava com as irmãs Williams, a compatriota Kim Clijsters e Amélie Mauresmo.

Na carreira que lhe deu sete títulos de Grand Slam, de um total de 43, faltou apenas o de Wimbledon, onde foi à final duas vezes. "Sou o tipo de pessoa que procura a perfeição todo o tempo, o que não existe. Mas vejo como uma coisa boa haver algo não completo na minha carreira e aceitar isso. Dei tudo que tinha à minha carreira." 

Seu inseparável boné em breve vai ter uma nova morada. "Eu usava meu boné o tempo todo", lembrou Henin, rindo. "Precisava dele talvez para me proteger um pouco de várias coisas, para me concentrar, não sei. Mas ganhei todos os meus Grand Slams com ele. Isso será, com certeza, o primeiro item que vou mandar para o museu, uma coisa que acho que vai fazer as pessoas lembrarem-se de mim." 

Henin espera que seu estilo de jogar com uma mão não desapareça do tênis. Ela insiste que isso ainda é possível apesar de o jogo estar se tornando cada vez mais veloz. 

"Acho que eu e Amélie provamos isso, mesmo enfrentando Venus, Serena e outras adversárias bastante fortes. Mas o jogo está ficando cada vez mais rápido, sem dúvida. Acontece que quando se é jovem, é mais fácil jogar com as duas mãos porque se tem mais força. Você começa assim, então, depois fica difícil mudar ou talvez não haja razão para mudar”, conjecturou. 

"Eu iniciei com o backhand de uma mão, talvez por ser grande fã de Steffi Graf e Stefan Edberg. Trabalhei nisso tecnicamente, fisicamente e por fim ele pôde ser poderoso."

Ela tinha 10 anos quando sua mãe a levou para ver o torneio de Roland Garros e ela prometeu que um dia jogaria naquela quadra central. A garota sonhou e realizou. Em 1997 foi campeã juvenil do Aberto da França, torneio que voltou a ganhar mais quatro vezes como adulta em 2003, 2005, 2006 e 2007. 

"Vindo de um pequeno país, não sendo  muito alta, não sendo muito forte, como para muitas pessoas, a vida não foi muito fácil para mim quando era jovem. Poucas pessoas realmente acreditavam que eu poderia atingir meu objetivo e me tornar a melhor do mundo. Muita gente achava que eu era um pouco doida. Mas eu nunca duvidei de que poderia conseguir. Sempre digo aos jovens: Não parem de sonhar, acreditem em seus sonhos, façam todo o possível para realiza-los. Isso é muito importante. Para mim, sonhar é uma palavra muito importante."

Para muitos, a era de Henin foi a última grande era, um periodo de apenas cinco anos, mas que viu uma rivalidade intense nos grandes palcos do tênis. Mauresmo  já ingressou no Hall da Fama. Clijsters certamente vai ter sua hora e Serena e Venus já são lendárias, mesmo ainda em atividade. Henin confessa que é difícil dizer o que torna este grupo especial.

"Inspiração, eu acho, é uma coisa muito importante. "Eu era realmente inspirada. Acho que é a mesma coisa para todas as outras garotas com quem joguei e com minha geração. Olhávamos para nossos ídolos com muito respeito. Procurávamos aprender muito com eles. Ainda espero que os jovens jogadores ainda possam fazer isso e se inspirarem porque isso é muito importante. Provavelmente para a nova geração, o que será difícil é que a sociedade está mudando bastante. Temos muitas distrações. Não sei se podemos ser tão focados como éramos no passado porque as coisas estão indo muito rápido, a comunicação está mudando bastante. Muitas coisas estão mudando e temos de nos adaptar. Mas, no fim, precisamos de pessoas em quem nos inspirarmos. Espero que a nova geração ainda obtenha inspiração de outros jogadores. Penso que isso é muito importante."

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