Guadalajara (México) - Um dos maiores nomes da história do tênis, a tcheca naturalizada norte-americana Martina Navratilova foi convidada pela WTA a acompanhar de perto a disputa do WTA Finals, que neste ano acontece em Guadalajara. A ex-número 1 do mundo destacou o equilíbrio no torneio, mas também lamentou a ausência de uma grande estrela.
“A chave está muito aberta este ano porque não temos favoritas. Além disso, há a incógnita de como vão reagir em altura, já que a bola voa de forma diferente e acaba pegando uma maior velocidade, o que dificulta para as jogadoras“, observou Navratilova em entrevista à Agência EFE.
Dona de 18 títulos de Grand Slam em simples, a tcheca naturalizada norte-americana acha positivo que as oito participantes do Finals tenham chances semelhantes de título, mas sente a falta de algum nome de peso que ajude a atrair a atenção para o evento.
“É bom que haja igualdade, mas não que falte uma superestrela para assumir o controle. Naomi Osaka não veio e Serena praticamente não conseguiu jogar na temporada”, observou Navratilova, que também não verá em Guadalajara a australiana Ashleigh Barty, atual líder o ranking, que decidiu não viajar para o território mexicano por causa da quarentena na Austrália.