Rio de Janeiro (RJ) - O britânico Andy Murray se tornou neste sábado o primeiro tenista a disputar duas finais olímpicas consecutivas, ao derrotar com facilidade o japonês Kei Nishikori, por 6/1 e 6/4, em partida de 80 minutos. Ele assim tentará ser também o único bicampeão do tênis na história das Olimpíadas, tanto entre homens como mulheres.
Fato curioso é que, caso enfrente Rafael Nadal no domingo, os dois poderão ser bi. O espanhol enfrenta em seguida o argentino Juan Martin del Potro. Diante de Nadal, britânico tem larga desvantagem de 17 derrotas em 24 jogos, porém conseguiu vencer na semi de Madri, em maio, pouco depois de cair na semi Monte Carlo, em abril. Frente a Del Potro, o quadro é mais favorável, com placar de 5 a 2, embora os dois não se enfrentem desde a vitória do argentino nas quartas de Indian Wells de 2013.
O primeiro set até começou difícil, com Murray tendo de reagir logo depois de um 0-30 logo no terceiro game. Mas Nishikori jamais foi capaz de imprimir um ritmo agressivo. Quando tentou, placar já de 4/1, cometeu falhas absurdas mostrando total desconforto com a tarefa. Escocês só perdeu dois pontos com o primeiro saque, enquanto Nishikori venceu apenas 5 de 12.
O número 7 do mundo começou um pouco melhor o segundo set, mas outro game muito ruim, em que falhou tanto a escolha do golpe como a execução, lhe custou nova quebra prematura e permitiu ao escocês saltar para 4/2. A maior dificuldade foi o game final, já que o adversário arriscou devoluções e lutou muito. Com defesas espetaculares, chegou ao terceiro match-point e concluiu.
Esta foi a sétima vitória de Murray sobre Nishikori em oito duelos, sendo o quarto consecutivo desde a derrota no Finals de Londres de 2014. Nesta temporada, na primeira rodada da Copa Davis, o japonês quase venceu fora de casa em jogo de cinco sets.
